Quem somos: Alê, £isi e Fazer

Quem somos: Alê, £isi e Fazer
Alessandro Martinello, Executivo de vendas, projeto de roqueiro, aventureiro de plantão; e Lisiane Potrikus Martinello, Historiadora. Nosso gosto por viagens de moto começou por acaso, num pequeno passeio feito num domingo à tarde. A paixão foi crescendo cada vez mais, e as viagens foram ficando mais longas e elaboradas. Viajar de moto é a atividade mais íntima que um ser humano pode ter, pois sozinho, dentro do seu capacete, tendo somente o barulho do vento como companheiro, você tem a chance de pensar em nada, e somente observar toda a beleza do caminho. É sentir o calor do sol e o frio da chuva. Não é ver a paisagem, é fazer parte dela.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Rodar pelo simples prazer de andar de Moto

Olá pessoal!!
Bom dia, boa tarde ou boa noite a todos!!
Raramente saímos de casa sem ter um local para ir, sobretudo porque sempre procuramos curtir a história do local, bem como seus costumes e particularidades.
Pois bem, mas acontece que a querida Vovó do Jorge nos liga às 7 da manhã, em pleno domingo dia 11 de janeiro de 2015, nos pedindo para vir buscar o nosso filhinho para levar para passear...
Claro que deixamos ela levar o nosso pequenino (Minha Sogra Dona Joana é a uma das únicas pessoas do mundo com quem deixamos nosso filho sem nos preocuparmos) e então nos vimos sozinhos num domingo, muito quente, mas então, o que fazer?
É óbvio que já decidimos na hora passear de moto, mas para onde ir?
Caramba, com somente umas 12 horas disponíveis, e com nossa redondeza toda já desbravada, pulei no Google Maps para descobrir uma rota não muito longa que pudéssemos fazer em pouco mais de 10 horas... 
Pesquisando, notei que existe uma estrada por trás do Parque Nacional da Serra do Tabuleiro, saindo de Rio Fortuna em direção à São Bonifácio, com pouco mais de 50 km de estrada de chão, e em seguida pegando uma estrada asfaltada até Águas Mornas, de onde temos a opção de seguir em direção ao litoral até Florianópolis ou subir em direção a Serra pela BR 282.
Decidimos então encarar esses 50 km de chão batido e de lá decidir por onde seguir.
Saímos de casa por volta das 09:00 da manhã, seguimos pelo chato e monótono trecho Criciúma, Cocal do Sul, Urussanga, Orleans, São Ludgero, Braço do Norte e Rio Fortuna, onde pegamos a estrada de chão por 50 km até a cidadezinha de São Bonifácio.














































 As paisagens começaram a ficar bonitas!
 













Pegamos até um asfaltinho no meio das vilas pelo caminho!






















































Depois de entrarmos no municipio, ainda rodamos por muitos quilometros até chegar no centrinho da cidade.






















Pelo caminho, Vila Santo Antonio


Várias casas antigas em estilo alemão depois, finalmente a cidadezinha de São Bonifácio.




É hora de fazer um lanchinho!


Detalhes da Igreja Luterana, que fica bem em frente à Católica.


E não podia faltar o coreto!



Saímos de são Bonifácio em direção à Águas Mornas, pela SC 435, neste trecho já devidamente asfaltada.


 
Uma bela Gruta pelo caminho e muito, mas muito calor!






Agora a estrada e paisagem começaram a ficar realmente bonitas.










Este trecho entre São Bonifácio e Águas Mornas tem cerca de 40 km, numa estrada muito bonita, cheia de subidas e descidas íngremes, em que você vai de 200 a 700 metros de altitude em poucos metros, por um asfalto um tanto quanto estreito, tome cuidado!



Rodando um pouco mais, chegamos e um mirante com uma bela paisagem dominada por uma grande cachoeira, lindo visual!












Veja só o detalhe da porteira e da casinha que existe lá embaixo no pé da cachoeira...


Continuamos então até chegar na BR-282, já no município de Águas Mornas, porém não chegamos a entrar na cidade. Chegando ali, decidimos seguir para a Serra em detrimento ao Litoral, subindo pela BR 282 em direção a Rancho Queimado.




Muito bonita e conservada esse trecho da BR 282, numa subida constante e progressiva de cerca de 200 metros até altitude até atingir os 1000 metros!







Paisagens ficando cada vez mais bonitas! E que estrada!!







Que lugar para morar hein!



Reparem nos paredões por onde passa a estrada.


Bem vindo a Alfredo Wagner.
Volte sempre a Alfredo Wagner.
!!




Já no alto da Serra, chegamos finalmente a Bom Retiro.




Paramos para tomar uma água, pois a cidade é essa foto acima. Mais 10 km e chegamos a entrada para Urubici, pela SC 416.





E nesta estrada, novamente, subidas e descidas vertiginosas, com curvas e mais curvas, uma dentro da outra!



Passamos direto por Urubici, e paramos na saída da cidade, onde tem um mirante a 1.100 metros de altitude.









Agora são mais 70 km pela nossa já velha conhecida SC 416 e SC 390, até a Serra do Rio do Rastro, na divisa entre Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, a divisa entre a Serra e o Litoral Catarinense. Em alguns pontos da SC 416 logo depois de Urubici, o GPS acusou 1600 metros de altitude. Mas chegamos então à nossa belíssima Serra, que dispensa apresentações, pois as imagens falam por si só.






Até os simpáticos quatis sofrem com o calor!


Zoom...


E mais zoom...




 




















E muito mais zoom!













Nossa Serra, em detalhes.








É esta câmera que possibilita a vista da 
Serra do Rio do Rastro ao Vivo no site 




No Mirante, 1400 metros de altitude.


E os colegas Motociclistas lá embaixo!




É hora de voltar pra casa!





Pois bem, neste dia rodamos 477,4 km sem compromisso, conhecemos alguns trechos novos, muito bonitos, e matamos um pouco a vontade de rodar que sempre nos acompanha!
Fica a dica de belas estradas para quem quiser fazer um passeio pela Serra Catarinense. 


Este foi o trajeto que percorremos:


Veja também o vídeo deste passeio:


Até a próxima!

Alê & £isi.