Quem somos: Alê, £isi e Fazer

Quem somos: Alê, £isi e Fazer
Alessandro Martinello, Executivo de vendas, projeto de roqueiro, aventureiro de plantão; e Lisiane Potrikus Martinello, Historiadora. Nosso gosto por viagens de moto começou por acaso, num pequeno passeio feito num domingo à tarde. A paixão foi crescendo cada vez mais, e as viagens foram ficando mais longas e elaboradas. Viajar de moto é a atividade mais íntima que um ser humano pode ter, pois sozinho, dentro do seu capacete, tendo somente o barulho do vento como companheiro, você tem a chance de pensar em nada, e somente observar toda a beleza do caminho. É sentir o calor do sol e o frio da chuva. Não é ver a paisagem, é fazer parte dela.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Olá a todos!
Depois de alguns meses meio parados, pois infelizmente nosso problema é tempo, planejei uma viajem que há muito queria fazer, por passar em alguns locais inéditos para nós, pela época do ano, o inverno, que deixa esta rota mais linda ainda, e também pelo fato de poder rever um grande e velho amigo que à tempos não conversava pessoalmente, e também para dar um abraço a outro amigo de Caxias de Sul.
Por essas e outras resolvemos encarar uma grande viajem de um só dia, pela famosa

 ROTA ROMÂNTICA

Esta Rota é famosa por sua beleza, principalmente durante o inverno, e é muito procurada por Motociclistas de todo o Brasil e América Latina.

"Localizada entre a planície do Vale do Sinos até o Planalto da Serra Gaúcha, a 40 Km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Rota Romântica é um roteiro irresistível, onde a cultura alemã e o clima europeu são destaques. São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e São Francisco de Paula são as cidades que compõe a Rota Romântica.

Um caminho emocionante, com fortes valores culturais e diversos atrativos a oferecer. Identificada ao longo do roteiro, a preservação da cultura germânica herdada dos imigrantes é percebida nas festas típicas, jardins esplendorosos, feiras coloniais, bandinhas típicas, grupos folclóricos... Além da viagem cultural, a região propicia o contato com a natureza exuberante. As atividades são variadas, como ecoturismo, prática de esportes radicais e trilhas. Oferecendo igualmente para os visitantes mais urbanos, excelentes atrativos citadinos e badaladas noites, além de feiras comerciais e oportunidade de turismo de negócios. A Rota Romântica, através da diversidade ofertada pelos 14 municípios integrantes, oferece estrutura para receber visitantes exigentes, que procuram desde a culinária mais refinada a hotéis requintados, mas também agrada aqueles que buscam hospedarias familiares e a saborosa comida colonial. Dispõe de aproximadamente 17 mil leitos e cerca de 600 restaurantes a disposição o ano inteiro . "

Para quem quiser conferir o site da Rota Romântica, de onde tirei o texto acima:


Pois bem , começamos a nossa aventura as 4:30 da manhã, saindo de Criciúma pela BR 101 em direção a Novo Hamburgo, a primeira parte da viagem, cerca de 290 km.






























Fazia um pouquinho de frio, não muito, mas mesmo assim demos uma paradinha em Maquiné, RS, para tomar um cafézinho e aquecer a alma. 
Na saida do cafézinho já começava a clarear o dia.
Um pouco mais a frente, em Osório, paramos para registrar o lindo amanhecer.






Em Osório saímos da BR 101 e pegamos a estradinha velha até Santo Antonio da Patrulha, a RS-030. 




Entre Santo Antonio da Patrulha e Rolante, pegamos uns bancos de neblina com o nascer do sol.







 Saindo de Rolante (terra natal de Teixeirinha) e entrando em Taquara.


 Saimos da RS-474 em Taquara, e pagamos a RS-239 para Novo Hamburgo.


Passamos por Parobé, Sapiranga, e finalmente Novo Hamburgo.




























Chegando em Novo Hamburgo, fomos recepcionados por meu grande Amigo Luiz Fernando e sua família com um café fabuloso!! 
Amigo de longa data, faziam cerca de 18 anos que não nos víamos pessoalmente. No vai e vem da vida, perdemos contato, mas graças a tecnologia moderna da internet achei meu camarada no facebook e voltamos a manter contato! Achou que ia se livrar de mim é Fernando? 
Grande amigo, nosso muito obrigado a você, e a sua familia: Dona Sonia, Lucila, Guilherme, Daniele e Camila. Vocês moram nos nossos corações!!



Depois dessa rápida porém reconfortante visita, era hora de partir em direção à 
Caxias do Sul. Pegamos a BR 116  e começamos a subir a Serra Gaúcha até Caxias do Sul, cerca de 80 km.



Link do mapa: https://www.google.com.br/maps





Logo no início da subida a estrada já começa a ficar linda.
 Aqui na altura de Dois Irmãos.












Uma paradinha rápida para ajeitar o equipamento












E a Rota Romântica ficando cada vez mais bonita!





E a Lisi pegando o jeito e caprichando cada vez mais nas fotos!











Paisagens lindas combinando com arquitetura antiga e bem preservada!






Chegando em Nova Petrópolis






Pois bem, passamos por Nova Petrópolis e logo em seguida fomos recepcionados pelo pessoal do Mentes Livres Moto Grupo de Caxias do Sul.  Nunca teremos agradecimentos suficientes para esse pessoal!
Nos dias de hoje, o simples fato de sair do seu conforto e se dispor a guiar outras pessoas, levá-las aos pontos turísticos e oferecer apoio na estrada, é coisa rara! Aos nossos amigos um grande abraço e tenham certeza que quando precisarem de ajuda e guia pelas bandas de Santa Catarina, podem contar conosco!
Para quem quiser conferir o Mentes Livres, deixo o site dos mesmos:

https://menteslivresmotogrupo.wordpress.com/ 



Da esquerda para a direita:
Silvana e Gerson, Flávio, Lisi, Alê e nosso amigão Marcos.



Do nosso ponto de encontro tínhamos uma vista legal do Ninho das Águias!



O Gerson e a Silvana seguiram por outro roteiro, então fomos acompanhados pelo Marcos e pelo Flávio até Caxias, passando por alguns pontos turísticos pelo caminho.





Uma bela cachoeira pelo caminho








Vamos rodar mais um pouco!

































Última parada antes de Caxias do Sul: Cachoeira Véu de Noiva em Galópolis, terra do Papaél! 










Chegando a Caxias do Sul, o Marcos nos guiou diretamente a um lugar que queríamos conhecer, a Igreja de São Pelegrino.


Uma breve história da Igreja de São Pelegrino:  localizada em Caxias do Sul cuja história está vinculada aos primórdios da imigração italiana e à fundação da cidade, é decorada com obras de arte em seu interior, com destaque para os painéis do Artista Italiano Aldo Locatelli.
Em 20 de fevereiro de 1879, apenas quatro anos após a fundação da colônia do Campo dos Bugres, chegava da Itália a família de Salvador Sartori. Sua filha Amália e Raffaele Buratto, que chegou em 18 de maio de 1879, aqui casaram e ele estabeleceu-se como tanoeiro onde atualmente fica o jardim do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul. Pouco tempo depois o Barão Daniel von Schlabrendorff (seu concunhado) presenteia o casal Buratto com uma chácara fronteira à sua própria casa, para sua esposa Maria ter maior proximidade e convivência com a irmã Amália, esposa de Raffaele. Em 1891 Raffaele recebeu de seu sogro Salvatore Sartori uma tela com a imagem de São Peregrino,  padroeiro da sua cidade natal, (Cornuda) na região de Treviso na Itália. Para honrar o santo, Raffaele ergueu um capitel dentro de sua propriedade, que mais tarde substituído por uma capela de madeira, onde, em 19 de abril de 1893, foi celebrada a primeira missa. Mais tarde a capela foi ampliada, sendo reinaugurada em 1938. Elevada a Paróquia em 1942, seu primeiro sacerdote foi o Padre Eugenio Giordani.
Em 1944 foi lançada a pedra fundamental do edifício atual, projetado por Vitorino Zani, terminado em 1953. Nesta ocasião a igreja foi dedicada conjuntamente a São Pelegrino e São José,  denominação que seria alterada novamente em 1983, quando foi reconsagrada a São Pelegrino e Nossa Senhora da Pietà, em honra a uma réplica da Pietà de Michelangelo, recebida de presente do Vaticano.


Logo na entrada as portas gigantes de bronze impressionam



Homenagem ao artista






Replica da Pietà, doada pelo Vaticano.




A Igreja em si é uma obra de arte





















Para quem quiser conhecer mais a fundo a Igreja, acesse o site da mesma:

http://www.saopelegrino.com.br/

Precisávamos fazer essa foto!



Não podemos deixar de novamente agradecer nosso amigo Marcos, que se dispôs a nos acompanhar e mostrar um pouco da sua cidade para nós!
Pena que foi uma visita rápida, mas quem sabe a gente volte a Caxias do Sul com mais tempo para até fazer um churrasco e tomar aquela gelada na Serra Gaúcha. Quando vieres para Santa Catarina não deixe de nos visitar!
Marcos, um grande abraço no coração!





Agora, uma rápida passada no Shopping Estação San Pelegrino



Na saída de Caxias do Sul, a Lisi fez algumas fotos pelo caminho












Já na saída, entrando na BR 116, o Monumento ao Imigrante.



Agora sim, temos o mais longo trecho da viagem, cercad e 350 km até Criciúma, passando por São Marcos, Vacaria, Bom Jesus, São José dos Ausentes, e a descida da Serra da Rocinha, com 30 km de estrada de chão para então entrar em Santa Catarina por Timbé do Sul.




Uma gruta logo saindo de Caxias do Sul. 



Pensa num ninho de marimbondo grande!



A estrada nos espera!





Essa minha esposa é uma Guerreira! Sempre encarando minhas loucuras sem reclamar, fotografando, curtindo a viagem, muito obrigado por me apoiar e me acompanhar! Minha eterna Garupa!



E nossa intrépida Fazer nos levando com conforto, economia e segurança!



Fiquem com elas imagens da BR 116 na Serra Gaúcha.
















É hora de voltar para casa!!
Como fizemos muitas fotos nessa viagem, acabamos ficando sem bateria pouco antes de chegar em Vacaria, uma pena, pois quando chegamos na Serra da Rocinha já era noite, e tivemos uma linda visão do vale do Rio Araranguá com suas cidades todas iluminadas... Esta imagem ficou só na nossa memória, e não podemos compartilhar com vocês!
Estávamos um pouco cansados também, então só fizemos uma rápida parada em Vacaria e tocamos direto pela BR 285, com um asfalto excelente até São José dos Ausentes, já depois, 30 km de pedras soltas na Serra da Rocinha até chegar a Timbé do Sul. Levei muito tempo para fazer os 20 km da Serra, cerca de uma hora inteira, para ter idéia, desci no ponto morto pois não dava pra passar de 20 km/h.... este trecho é lindo, mas pra fazer numa moto baixa, aja paciência!



Este foi o trajeto completo da nossa viajem.


E esta foi a distância total percorrida, em um só dia!






Quem quiser pode acompanhar os videos desta viagem:




O que podemos dizer que este trecho é lindo, passamos por lugares maravilhosos, coisas, cheiros e lugares que ficarão para sempre na nossa memória!
"Morre lentamente quem não viaja..."

Abraços a todos e até a próxima!